quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Minha preta

Amo-te minha preta

Das tuas cabeleiras crespas
Aos teus pés que me afagam

Das tuas raízes vívidas
Às tuas brilhantes novidades

Da tua emoção mais profunda
Ao teu saber libertário

Simplesmente amo-te…

Das senzalas
À emancipação
À (des)construção
Ao novo mundo:
Teu, meu e nosso.

(David Alves Gomes - Enegrescência, 2013, p. 49)

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