Duas vezes ao dia
A humanidade do negro como filosofia
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia
Sobrevivi ao terrorismo do desânimo
Olhando para trás sem medo
Mergulhando em minhas raízes
Afrocentrando o meu corpo
Aprendendo com meus ancestrais
Blackness, Blackness
Duas vezes ao dia
A humanidade do negro como filosofia
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia
O boi da cara preta revelou sua identidade
Apareceu consciente de sua alteridade
Conversamos sobre as urgências da negritude
Decidi levar uma existência menos hermética
Focando na minha africanidade sincrética
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia
A humanidade do negro como filosofia
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia
Coloque isso na sua mente
Não há como tornar-se negro impunemente
É preciso resgatar cada irmão
Mais solidariedade no nosso quilombo chão
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia
A humanidade do negro como filosofia
Blackness, blackness
Duas vezes ao dia.
(Cristiane Sobral - Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz. Ed. Teixeira. 1ª ed. Brasília. 2014)
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