(ao negro de alma branca)
permanece encasulado
até que as labaredas cheguem
de teu abrigo
façam fumaça
e alguém diga: coitado!
nem penses o fogo te vindo ao longe
marchando brasas
em horizonte raivoso
não! é dentro que nasce
suave
do mais íntimo da tua sombra
aí
onde o pavio incandesce em risadas
tua coragem quilombo
por hora continua no teu casulo
ruminando ruínas
afugentando marulhos
dessa tua travessia
em que és barco
e prisioneiro acorrentado no próprio porão
a ilusão é branca
e te abraça por todos os nadas
por mais que faças
no uso de tuas máscaras
ao despertares ao som
zumbiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
não te assustes
é o saci
caminhando com as duas pernas sobre as águas
apesar dos tubarões
e suas fúrias afiadas
na luxúria do teu medo
um dia darás o primeiro passo
sem afundar
teu coração no horizonte
um sol de inverno
espera
a primavera.
permanece encasulado
até que as labaredas cheguem
de teu abrigo
façam fumaça
e alguém diga: coitado!
nem penses o fogo te vindo ao longe
marchando brasas
em horizonte raivoso
não! é dentro que nasce
suave
do mais íntimo da tua sombra
aí
onde o pavio incandesce em risadas
tua coragem quilombo
por hora continua no teu casulo
ruminando ruínas
afugentando marulhos
dessa tua travessia
em que és barco
e prisioneiro acorrentado no próprio porão
a ilusão é branca
e te abraça por todos os nadas
por mais que faças
no uso de tuas máscaras
ao despertares ao som
zumbiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…
não te assustes
é o saci
caminhando com as duas pernas sobre as águas
apesar dos tubarões
e suas fúrias afiadas
na luxúria do teu medo
um dia darás o primeiro passo
sem afundar
teu coração no horizonte
um sol de inverno
espera
a primavera.
(Cuti)
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