Nossas mãos
Atravessam concretos pálidos
E derrubam os castelos alvos…
Nossas mãos
Seguram o seu chicote
E chicoteiam com pontas negras
Todos os espaços.
Nossos pés
Atravessam pontes encardidas
E quebram os seus grilhões…
Nossos pés
Desvencilham-se das suas cordas
E negrocadeiam caminhos
Trilhados por irmãos.(David Alves Gomes - Enegrescência, 2013, p. 37)
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