sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Depois da última boda

Nasci cinco e cinquenta e cinco.
Ventanas pesadas se abrem, 
Pés descalços caminham no chão frio.
Me assusto com o porta retrato empoeirado:
Relato do que fui.
O aquário só musgo.
Tudo morreu!
Hoje o tempo: Vento que se foi e me leva.
Me perco num oceano sombrio, 
Encoberto por nuvens caladas,
Que nada dizem, ou dizem nada que quero ouvir.


(Gonesa Gonçalves)

Nenhum comentário:

Postar um comentário