Tu tens horror de mim, bem sei, Aurora
Tu és o dia, eu sou a noite espessa,
Onde eu acabo é que o teu ser começa.
Não amas!…flor, que esta minha alma adora.
És a luz, eu sou a sombra pavorosa,
Eu sou a tua antítese frisante,
Mas não estranhes que te aspire formosa,
Do carvão sai o brilho do diamante.
Olha que esta paixão cruel, ardente,
Na resistência cresce, qual torrente;
É a paixão fatal que vem da morte.
É a paixão selvática da féra,
É a paixão do peito da pantera,
Que me obriga a dizer-te «amor ou morte!
(Caetano da Costa Alegre - poeta são-tomense)
Tu és o dia, eu sou a noite espessa,
Onde eu acabo é que o teu ser começa.
Não amas!…flor, que esta minha alma adora.
És a luz, eu sou a sombra pavorosa,
Eu sou a tua antítese frisante,
Mas não estranhes que te aspire formosa,
Do carvão sai o brilho do diamante.
Olha que esta paixão cruel, ardente,
Na resistência cresce, qual torrente;
É a paixão fatal que vem da morte.
É a paixão selvática da féra,
É a paixão do peito da pantera,
Que me obriga a dizer-te «amor ou morte!
(Caetano da Costa Alegre - poeta são-tomense)
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