quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Ao poeta

Pós-Drummond, o suor de pausas, deslizes
e reentrâncias nos eroticuzinhos, se perdeu;
tudo virou bunda, coxa, boca, caralho, boceta,
fodança... masturbasamba.

Alheia, a lua ainda beija, com sua voz de prata,
as devassidões do mar.

(Guellwaar Adún - Ogum's Toques Negros: Coletânea Poética, 2014, p. 100)

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