Aquele que na rotação dos astros
e no oráculo dos sábios
buscou de sua lei, e mandamento
a razão, a anuência, o fundamento
Aquele que dos vivos a lança e o destino detinha
Aquele cujo trono dos mortos provinha
Aquele quem a voz da tribo ungiu
chamou rei, de poderes investiu
Por panos, por espelhos, por missangas
por ganância, avidez, bugingangas
as portas da corte abriu
de povo seu reino exauriu.
(Conceição Lima - poeta são-tomense)
e no oráculo dos sábios
buscou de sua lei, e mandamento
a razão, a anuência, o fundamento
Aquele que dos vivos a lança e o destino detinha
Aquele cujo trono dos mortos provinha
Aquele quem a voz da tribo ungiu
chamou rei, de poderes investiu
Por panos, por espelhos, por missangas
por ganância, avidez, bugingangas
as portas da corte abriu
de povo seu reino exauriu.
(Conceição Lima - poeta são-tomense)
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