Ouça o ruído das águas
Das subterrâneas mensagens
Que preenchem
Todo um vazio…
As águas contidas
Atravessarão os poros,
Destruindo a crosta
Até ontem eterna…
Águas represadas,
Surgidas do suor dos escravos:
Enchentes ignoradas
Que alagarão a palidez.
(David Alves Gomes - Enegrescência, 2013, p. 15)
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